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Quem não tem carteira assinada pode se aposentar pelo INSS? Resposta é surpreendente!

Hoje em dia, muitas pessoas querem se aposentar mesmo não tendo trabalho formal. Felizmente, isso é possível através de algumas técnicas.

A aposentadoria é um direito fundamental que garante renda para trabalhadores após anos de contribuição ao sistema previdenciário. No Brasil, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) administra esse benefício, permitindo que milhões de pessoas tenham segurança financeira na terceira idade.

Muitos acreditam que apenas quem trabalha com carteira assinada pode se aposentar, mas essa ideia está errada. Autônomos, microempreendedores individuais (MEIs) e até desempregados podem contribuir de forma independente para garantir o benefício.

Com diferentes modalidades de contribuição, o sistema permite que cada trabalhador escolha a melhor forma de se preparar para o futuro sem depender de um emprego formal.

Se você não tem carteira assinada, veja como se aposentar mesmo assim. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / direitodobrasileiro.com.br

Tem como se aposentar sem ter carteira assinada?

Os trabalhadores autônomos e informais podem se aposentar mesmo sem vínculo empregatício. Para isso, devem contribuir para o INSS por meio das categorias disponíveis.

O Microempreendedor Individual (MEI), por exemplo, faz parte de um regime simplificado que já inclui a previdência no pagamento mensal dos tributos. Esse modelo facilita a regularização da atividade e garante direitos previdenciários, como aposentadoria por idade, auxílio-doença e salário-maternidade.

Quem não possui um CNPJ de MEI também pode contribuir de forma independente. O trabalhador autônomo, que presta serviços sem vínculo fixo com empresas, pode se cadastrar na Previdência e pagar o INSS mensalmente.

Essa categoria permite escolher entre alíquotas de contribuição que variam conforme o tipo de aposentadoria desejada. Dessa forma, mesmo sem um empregador formal, o profissional garante proteção previdenciária e acesso a benefícios essenciais.

Além disso, até quem está desempregado pode contribuir por meio da categoria Contribuinte Facultativo. Esse modelo permite que qualquer pessoa sem renda própria pague o INSS voluntariamente para assegurar o direito à aposentadoria no futuro. Com essa possibilidade, o sistema previdenciário garante que mais brasileiros tenham acesso ao benefício, mesmo sem um emprego formal.

Como fazer a contribuição sendo autônomo?

Para contribuir como autônomo, o trabalhador precisa se cadastrar no sistema do INSS e escolher a categoria mais adequada. No caso dos MEIs, o pagamento acontece de forma simplificada por meio da guia do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI). Esse boleto mensal já inclui a contribuição previdenciária de 5% sobre o salário mínimo, garantindo acesso aos benefícios do INSS.

Já os profissionais autônomos que não são MEIs podem contribuir com alíquotas de 11% ou 20% sobre o salário mínimo. Quem opta pela contribuição de 11% garante a aposentadoria por idade, enquanto quem paga 20% pode se aposentar também por tempo de contribuição. Essa escolha depende dos objetivos do trabalhador e da sua capacidade financeira para manter os pagamentos mensais.

O recolhimento das contribuições pode ser feito de forma prática. O pagamento pode ser realizado pelo Portal do Simples Nacional, no caso do MEI, ou por meio da Guia da Previdência Social (GPS), disponível no site da Receita Federal e no aplicativo Meu INSS. Essas ferramentas permitem que os trabalhadores acompanhem seus pagamentos, evitem atrasos e garantam um futuro mais seguro financeiramente.

Veja outros: MEI, o INSS tem um recado importantíssimo para você!

Mantenha-se informado sobre suas opções de contribuição e aproveite os benefícios que o INSS pode oferecer, garantindo sua segurança financeira na aposentadoria.

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