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Segunda Parcela do 13º Salário: O Que Saber Sobre Prazos e valores

13º salário: entenda os prazos e cálculos para evitar surpresas e garantir um bom aproveitamento da gratificação.

A segunda parcela do 13º salário é um direito garantido pela legislação, com pagamento até 20 de dezembro de 2024. Esse benefício oferece alívio financeiro no final do ano e aquece a economia, impactando milhões de trabalhadores.

Este pagamento, também conhecido como gratificação natalina, reflete o reconhecimento pela dedicação dos empregados durante o ano. É importante compreender os critérios de cálculo e os prazos para evitar surpresas e otimizar o uso do valor recebido.

Apesar da relevância do 13º salário, dúvidas comuns surgem sobre descontos e a diferença entre a primeira e a segunda parcela. Estar bem informado sobre essas questões é essencial para aproveitar ao máximo esse direito.

A segunda parcela do 13º salário é fundamental para o orçamento de fim de ano; saiba como usá-la com sabedoria. Créditos: Jeanne Oliveira

Saiba mais: 13º Salário: Diferenças entre a Primeira e Segunda Parcela

Quem Tem Direito ao 13º Salário?

Todas as categorias de trabalhadores formais, incluindo empregados domésticos, rurais e avulsos, têm direito ao 13º salário. Para receber o benefício, é necessário ter trabalhado pelo menos 15 dias no ano, e o valor é proporcional ao tempo de serviço. Além disso, empregados afastados por doença ou licença-maternidade, assim como aposentados e pensionistas do INSS, também têm direito ao abono, seguindo cronogramas específicos de pagamento. No entanto, é importante observar que o calendário para aposentados e pensionistas do INSS foi encerrado em junho, exceto para aqueles que se aposentaram após julho de 2024.

Diferenças Entre as Parcelas do 13º Salário

A primeira parcela do 13º salário corresponde a 50% do salário bruto do trabalhador, sem descontos, e é geralmente paga entre novembro e dezembro. Já a segunda parcela, que deve ser paga até 20 de dezembro, é menor devido a descontos obrigatórios, como INSS e Imposto de Renda. O cálculo do valor líquido a ser recebido é realizado da seguinte maneira:

  • Determina-se o valor bruto mensal do salário.
  • Divide-se este valor por 12 e multiplica-se pelo número de meses trabalhados no ano.
  • Subtrai-se o valor da primeira parcela já recebida.
  • Aplicam-se os descontos de INSS e Imposto de Renda, conforme as alíquotas vigentes.

Por exemplo, um trabalhador com um salário bruto de R$ 3.000,00 que recebeu R$ 1.500,00 na primeira parcela terá sua segunda parcela calculada assim: INSS: 11% sobre o salário bruto, ou seja, R$ 330,00; Imposto de Renda: R$ 95,20, considerando a tabela progressiva. Assim, a segunda parcela seria R$ 1.500,00 – R$ 330,00 – R$ 95,20 = R$ 1.074,80.

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O Que Fazer em Caso de Atrasos ou Problemas no Pagamento?

O não pagamento do 13º salário até 20 de dezembro configura uma infração à legislação trabalhista e pode resultar em multas para o empregador. Se o benefício não for depositado dentro do prazo, o trabalhador pode tomar as seguintes ações:

  • Contactar o setor de Recursos Humanos ou o empregador para esclarecer o motivo do atraso.
  • Denunciar a situação ao Ministério do Trabalho, que pode aplicar sanções à empresa em questão.
  • Buscar a Justiça do Trabalho para assegurar o pagamento do benefício, com possibilidade de indenização por danos.

Dicas para Utilizar o 13º Salário de Forma Inteligente

Especialistas financeiros recomendam que os trabalhadores utilizem o 13º salário de maneira estratégica, priorizando dívidas e planejamentos futuros. Algumas dicas incluem:

  • Quitar dívidas com juros altos, como cartões de crédito e cheque especial.
  • Reservar uma parte do valor para emergências, criando um fundo de segurança.
  • Investir em aplicações financeiras que ofereçam rendimentos superiores à inflação.
  • Planejar despesas sazonais, como IPTU, IPVA e material escolar, comuns no início do ano.

Além disso, é fundamental monitorar os prazos e valores, e estar atento a possíveis erros no cálculo do benefício. Caso haja inconsistências, é importante questionar o empregador e, se necessário, buscar assistência jurídica para resolver a situação.

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