A adoção de uma criança pode garantir um benefício de 120 dias pago pelo INSS; muitos segurados ainda desconhecem essa importante vantagem.
Adotar uma criança é um gesto de amor que transforma vidas. Ao receber um novo membro na família, os pais adotivos enfrentam uma série de desafios e ajustes em sua rotina. Criar um lar acolhedor requer tempo, carinho e dedicação, especialmente nos primeiros meses após a adoção.
Nesse contexto, o apoio financeiro se torna fundamental. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) oferece um benefício que ajuda os pais adotivos a se ausentarem do trabalho durante um período crucial para a formação dos laços familiares, permitindo que eles se concentrem na adaptação da criança ao novo lar.
Pais e mães adotivos também têm direito ao salário-maternidade do INSS. Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / direitodobrasileiro.com.br
Quem pode solicitar o benefício do INSS por adoção
O salário-maternidade é um direito garantido a quem contribui para a Previdência Social e adota uma criança com até 12 anos. O benefício é concedido por quatro meses, começando a contar a partir da decisão judicial que formaliza a adoção ou da emissão do termo de guarda.
Tanto mães quanto pais adotivos têm direito ao salário-maternidade, desde que estejam segurados pelo INSS no momento da adoção. Em casos de guarda compartilhada, apenas um dos responsáveis pode solicitar o benefício.
Esse auxílio financeiro visa proporcionar um suporte durante o afastamento do trabalho, período que é essencial para que a criança se sinta segura e acolhida no novo ambiente familiar. Para ter acesso ao benefício, o adotante deve comprovar que suas contribuições ao INSS estão em dia.
Documentação necessária para solicitar o benefício
Para solicitar o salário-maternidade, o segurado deve apresentar documentos como o termo de guarda ou a certidão de nascimento atualizada da criança, que comprovam a regularização da adoção perante a Justiça.
Vale ressaltar que os trabalhadores com carteira assinada, incluindo empregados e empregadas domésticas, não precisam cumprir carência para acessar o benefício. No entanto, aqueles que contribuem de forma autônoma devem ter realizado pelo menos 10 pagamentos mensais ao INSS.
Importância do auxílio no início da convivência
O período inicial após a adoção é repleto de emoções e mudanças. A criança precisa de tempo para se familiarizar com o novo ambiente e estabelecer vínculos com os pais adotivos. O salário-maternidade proporciona o suporte necessário para que os adotantes fiquem em casa e dediquem-se integralmente a essa fase.
Além do suporte financeiro, o afastamento do trabalho contribui para a estabilidade emocional da criança. Ter um adulto presente para acolher, conversar e brincar é essencial para a construção de uma relação saudável e confiável.
O benefício também permite que os pais organizem a rotina familiar, adaptem horários e criem um ambiente sereno e acolhedor. Isso influencia diretamente na adaptação da criança e na formação de uma convivência harmoniosa.
Resumo para pais adotivos que desejam o benefício
Para evitar complicações, é recomendável buscar informações no site do Meu INSS ou nos postos de atendimento da Previdência. Também é possível obter auxílio por telefone, garantindo que as informações sejam precisas e atualizadas.
Pais adotivos têm direito ao salário-maternidade, desde que estejam registrados no INSS. O valor é pago por 120 dias e pode ser solicitado logo após a formalização da guarda ou da adoção.
O processo é simples e pode ser realizado online, através do Meu INSS, ou pelo telefone 135, sem a necessidade de agendamento. Após o envio da solicitação, o sistema informa sobre a liberação do pagamento.
A presença dos pais nos primeiros meses é essencial para o bem-estar da criança. O benefício do INSS oferece o apoio necessário para que essa fase seja vivida com menos preocupações e mais afeto. Manter a documentação organizada e as contribuições em dia é fundamental para garantir o acesso a esse direito.
Reconhecendo a importância desse momento, o governo busca fortalecer os laços entre pais e filhos, valorizando a construção de famílias baseadas no amor, acolhimento e cuidado.
