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Golpe no IPVA 2024: sites falsos enganam contribuintes

Golpistas estão criando sites falsos para enganar motoristas e roubar valores do IPVA. Evite cair na fraude!

O início do ano no Brasil traz diversas obrigações tributárias, sendo o pagamento do IPVA uma das mais conhecidas. No entanto, em 2024, um novo golpe está assustando os contribuintes, gerando perdas financeiras consideráveis.

Criminosos estão criando sites falsos que imitam plataformas legítimas, induzindo vítimas a pagar boletos ou Pix falsificados. A empresa de cibersegurança Kaspersky identificou pelo menos 38 endereços fraudulentos que estão se destacando nas pesquisas.

A Secretaria de Estado de Fazenda alertou que as guias de pagamento devem ser emitidas apenas pelos canais oficiais. Os motoristas devem verificar informações como o CNPJ do beneficiário e evitar transações via Pix para evitar cair em fraudes.

Golpes envolvendo o pagamento do IPVA 2024 têm gerado prejuízos; saiba como evitar fraudes e proteger seu pagamento. Créditos: Jeanne Oliveira

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Como o golpe funciona: táticas e impactos

Os golpistas aplicam estratégias de engenharia social para enganar as vítimas. Eles criam sites que imitam o layout e a funcionalidade dos portais oficiais das secretarias estaduais de Fazenda. Esses endereços falsos incluem informações que parecem legítimas, como logotipos oficiais, referências a leis tributárias e detalhes sobre o IPVA.

Além disso, os criminosos investem em anúncios patrocinados, posicionando os links fraudulentos no topo das páginas de resultados. Assim, quando os contribuintes pesquisam sobre o IPVA, os sites falsos são os primeiros a aparecer, aumentando a probabilidade de cliques. Após acessar essas páginas, as vítimas são instruídas a realizar pagamentos que acabam sendo direcionados para as contas dos golpistas.

Os impactos desse golpe vão além das perdas financeiras individuais. Para muitos, o pagamento do IPVA é um compromisso importante para evitar multas e complicações legais. As vítimas, ao serem enganadas, ainda enfrentam a obrigação de quitar o imposto corretamente, acumulando despesas adicionais.

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Orientações para emissão segura da guia do IPVA

A Secretaria de Fazenda dos estados reforça que a emissão da guia de pagamento deve seguir um processo claro e seguro. No Rio de Janeiro, por exemplo, o contribuinte deve acessar o Portal do IPVA e utilizar o link específico para a emissão da GRD. As etapas incluem:

  • Informar os dados do veículo, como o número do Renavam e o CPF ou CNPJ do proprietário.
  • Confirmar as informações e verificar a autenticidade do site e do boleto gerado.
  • Efetuar o pagamento exclusivamente no Banco Bradesco, identificado pelo código 237, com o CNPJ correto do beneficiário: 42.498.675/0001-52.

Outros estados adotam procedimentos semelhantes, sempre destacando a necessidade de atenção aos canais oficiais e de evitar formas de pagamento não autorizadas, como o Pix. Esses cuidados são essenciais para garantir que o valor do imposto seja destinado ao governo e que o contribuinte cumpra suas obrigações sem riscos.

Dicas para evitar cair em golpes online

Com o aumento da digitalização, os cibercriminosos têm explorado cada vez mais oportunidades para enganar os usuários. No caso do IPVA, alguns sinais podem ajudar a identificar sites falsos e proteger suas informações pessoais e financeiras:

  • Desconfie de promessas exageradas: Sites que oferecem descontos irreais ou benefícios exclusivos devem ser vistos com cautela.
  • Verifique o endereço do site: Domínios que contêm erros gramaticais ou termos genéricos são fortes indicativos de fraude.
  • Instale um antivírus: Softwares de segurança ajudam a identificar e bloquear links maliciosos.
  • Cheque os dados do boleto: Confirme o nome do beneficiário, o CNPJ e o banco emissor antes de realizar qualquer pagamento.

Essas orientações são fundamentais para evitar prejuízos e garantir que os contribuintes estejam protegidos contra ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados.

Prevenção e conscientização como aliados

A conscientização da população é um dos principais instrumentos para combater golpes como o do IPVA. Campanhas de informação realizadas por órgãos governamentais e empresas de segurança desempenham um papel crucial nesse processo.

A divulgação de alertas e instruções detalhadas sobre como proceder em caso de suspeita de fraude deve ser intensificada. A cooperação entre instituições públicas e privadas pode contribuir para identificar e remover rapidamente os sites fraudulentos, reduzindo os danos causados pelos golpistas.

Curiosidades sobre o IPVA e a arrecadação tributária

O IPVA é uma das principais fontes de receita dos estados brasileiros, representando um percentual significativo do orçamento anual. Parte do valor arrecadado é destinada a investimentos em infraestrutura e áreas prioritárias como saúde e educação.

Curiosamente, o imposto foi instituído na década de 1980, substituindo a antiga Taxa Rodoviária Única (TRU). Desde então, o IPVA tem evoluído em termos de legislação e procedimentos de arrecadação, acompanhando as mudanças tecnológicas e as demandas da sociedade.

A evolução dos golpes cibernéticos no Brasil

O Brasil é um dos países com maior número de ataques cibernéticos, especialmente em fraudes financeiras. Golpes envolvendo boletos falsos e links patrocinados são exemplos de como os criminosos utilizam tecnologias legítimas para fins ilícitos.

Nos últimos anos, o aumento da digitalização de serviços trouxe benefícios, mas também ampliou as oportunidades para o cibercrime. Em resposta, as autoridades têm investido em ações de fiscalização e punição, além de campanhas de conscientização para educar a população sobre os riscos.

Importância de relatar casos suspeitos

Caso um contribuinte identifique um site falso ou tenha sido vítima de um golpe, é fundamental relatar o caso às autoridades competentes. Delegacias especializadas em crimes cibernéticos, como a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), são responsáveis por investigar esses delitos.

Denunciar os golpes ajuda a evitar que outras pessoas sejam enganadas, contribuindo para o desmantelamento das redes criminosas.

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