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INSS Agiliza Pensão por Morte com Sistema Automático

O INSS está implementando uma transformação significativa na concessão da pensão por morte, utilizando um sistema automático para agilizar o processo. O objetivo é reduzir o tempo de espera, beneficiando milhares de dependentes que aguardam o auxílio.

A nova tecnologia, que faz uso de inteligência artificial, permite o cruzamento de dados entre diferentes esferas do governo, garantindo uma análise mais rápida e precisa. Com isso, espera-se eliminar a fila de requerimentos, que em maio de 2023 ultrapassava 132 mil pendências.

Esse sistema automatizado será aplicado em casos específicos, como para cônjuges ou filhos menores de idade do segurado falecido, desde que todos os dados e documentos necessários, como certidões de nascimento e óbito, sejam apresentados corretamente.

INSS utiliza tecnologia para agilizar a concessão da pensão por morte. Veja como o sistema automatizado pode beneficiar dependentes com a redução de filas! Créditos: Jeanne Oliveira

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Vantagens da Automação e Redução da Fila de Espera

A digitalização dos serviços do INSS tem sido uma prioridade nos últimos anos. O foco da automação na concessão da pensão por morte é proporcionar maior eficiência no atendimento, evitando que as famílias fiquem desamparadas por longos períodos. Com a tecnologia, processos que antes demandavam meses para serem concluídos podem agora ser resolvidos em questão de dias. Essa modernização é uma resposta à crescente demanda por serviços previdenciários mais acessíveis e rápidos.

Além da pensão por morte, outros benefícios, como aposentadorias e auxílios temporários, também estão sendo automatizados. Isso transforma a experiência do usuário, eliminando burocracias desnecessárias e possibilitando um atendimento cada vez mais digital e eficiente.

Quem Tem Direito à Pensão por Morte no INSS?

A pensão por morte é um benefício destinado aos dependentes do segurado falecido, seguindo regras específicas de elegibilidade. Os beneficiários podem incluir:

  • Cônjuge ou companheiro em união estável
  • Filhos menores de 21 anos ou inválidos
  • Pais do falecido, desde que comprovem dependência econômica
  • Irmãos não emancipados menores de 21 anos ou com deficiência grave

É importante destacar que o segurado falecido deve ter contribuído para a Previdência Social. Em casos de pendências nas contribuições, uma análise mais detalhada pode ser exigida antes da concessão do benefício.

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Possíveis Negativas na Concessão do Benefício

A concessão automática pode ser negada se houver inconsistências nos dados do segurado ou do dependente. As razões comuns para a negativa incluem:

  • Falta de comprovação da dependência econômica
  • Irregularidades nas contribuições do segurado
  • Dados cadastrais desatualizados
  • União estável não registrada
  • Divergências entre diferentes bases de informações

Caso a concessão automática não ocorra, o dependente pode solicitar a revisão do pedido e apresentar documentos adicionais para garantir seu direito ao benefício.

Passo a Passo para Solicitar a Pensão por Morte

Para garantir que o pedido seja analisado de forma correta, é essencial seguir o procedimento estabelecido pelo INSS. O requerimento pode ser feito pelo portal ou aplicativo Meu INSS, e inclui os seguintes passos:

  1. Acessar o site ou aplicativo Meu INSS
  2. Clicar em Novo Pedido
  3. Selecionar a opção Pensão por Morte
  4. Preencher os dados solicitados e anexar documentos digitalizados
  5. Enviar a solicitação e aguardar a análise

Durante a análise, o INSS pode solicitar documentos adicionais para comprovar o vínculo com o segurado falecido. Se o pedido for indeferido, é possível recorrer administrativamente.

Tempo de Concessão e Pagamentos

Com a nova automação, o tempo de espera para a concessão da pensão por morte deve ser significativamente reduzido. Antes da implementação da inteligência artificial, o prazo médio era de aproximadamente 68 dias. Com as novas metodologias, a expectativa é que esse período diminua para menos de 30 dias em muitos casos. Os pagamentos são realizados mensalmente, seguindo o calendário oficial da Previdência Social, e o valor do benefício varia conforme a contribuição do segurado falecido e o número de dependentes.

Comprovação de União Estável

Um dos desafios da concessão automática é a comprovação da união estável. Dependentes sem documentos formais, como certidão de casamento ou declaração registrada em cartório, precisam apresentar outras evidências. Entre as formas aceitas pelo INSS estão:

  • Declarações de imposto de renda conjuntas
  • Contas bancárias compartilhadas
  • Comprovantes de residência no mesmo endereço
  • Fotos e mensagens trocadas entre o casal
  • Depoimentos de testemunhas

Se a pensão for negada por falta de documentação, o dependente pode recorrer à Justiça para solicitar o reconhecimento da união estável.

Impacto da Automação no INSS

A implementação da concessão automática é um avanço significativo na digitalização dos serviços previdenciários. Além de reduzir o tempo de espera, a tecnologia minimiza fraudes e assegura que os benefícios sejam pagos a quem realmente tem direito. Outros benefícios também estão sendo modernizados, incluindo aposentadorias, auxílio-reclusão e salário-maternidade.

Essas mudanças têm como objetivo atender um maior número de beneficiários de forma mais rápida e precisa. O uso da inteligência artificial para cruzar dados permite uma análise eficiente, garantindo que os dependentes tenham acesso ao benefício com maior agilidade.

É fundamental que os cidadãos estejam cientes das exigências do INSS e mantenham sua documentação atualizada. O avanço tecnológico facilita o acesso aos direitos previdenciários, mas a organização e a apresentação correta dos documentos continuam essenciais para a concessão da pensão por morte.

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