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Nova Lei do BPC: Impactos na Renda Familiar

Recentemente, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) passou por mudanças significativas, gerando preocupações entre os beneficiários.

O BPC é um auxílio financeiro destinado a idosos e pessoas com deficiência que se encontram em situação de vulnerabilidade, garantindo um salário mínimo mensal sem a necessidade de contribuições prévias ao INSS. Este benefício é crucial para a diminuição das desigualdades sociais, proporcionando dignidade a quem mais precisa. Contudo, as alterações recentes na legislação geraram muitas dúvidas e desinformação.

A Lei nº 15.077/2024 trouxe novas regras que afetam a concessão do BPC, resultando em uma série de boatos nas redes sociais. Muitos beneficiários se preocuparam com cortes e novas exigências. Vamos esclarecer o que realmente mudou e como solicitar o benefício.

O BPC realmente vai considerar a renda de outras pessoas em uma família? Entenda. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / direitodobrasileiro.com.br

Alterações na Concessão do BPC

As novas diretrizes modificaram alguns critérios de elegibilidade e as exigências de atualização cadastral. Entretanto, o direito ao benefício permanece garantido para aqueles que atendem aos requisitos estabelecidos. As alterações incluem a forma de cálculo da renda familiar, a necessidade de avaliação da deficiência e a obrigatoriedade de manter os dados atualizados. Acompanhe os principais pontos a seguir.

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Cálculo da Renda Familiar

Para se qualificar ao BPC, a renda per capita da família deve ser igual ou inferior a um quarto do salário mínimo. Com o reajuste de 2025, o salário mínimo subiu para R$ 1.518, o que significa que a renda máxima permitida por pessoa na família é de R$ 379,50. Este critério é fundamental para a concessão do benefício e continua inalterado, apesar dos rumores sobre possíveis mudanças.

Renda de Moradores em Outros Locais

Uma das desinformações mais comuns dizia que a renda de parentes que residem em locais diferentes seria considerada. No entanto, isso não é verdade. A análise continua se restringindo às pessoas que habitam sob o mesmo teto. O intuito dessa regra é assegurar que apenas a realidade financeira do núcleo familiar direto seja levada em consideração.

Direito de Pessoas com Deficiência Leve

Outra informação equivocada afirmava que indivíduos com deficiência leve perderiam o acesso ao BPC. Contudo, a legislação não modificou esse aspecto. Pessoas com deficiência em qualquer grau (leve, moderada ou grave) continuam elegíveis, desde que respeitem os limites de renda estabelecidos. A única atualização nesta categoria é a exigência de avaliação médica e social para beneficiários com menos de 65 anos, garantindo que o benefício seja destinado a quem realmente necessita.

Atualização Cadastral e Biometria

A atualização do cadastro no BPC deve ocorrer a cada 24 meses. Diferente do que muitos pensam, essa atualização não é feita nas agências do INSS, mas nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Além disso, a coleta de dados biométricos se tornou obrigatória para aumentar a segurança e prevenir fraudes. Os beneficiários podem verificar a necessidade de atualização pelo aplicativo ou site Meu INSS.

Como Solicitar o BPC?

Para pleitear o BPC, é preciso atender aos critérios de renda e se cadastrar no Cadastro Único (CadÚnico). O processo é gratuito e pode ser realizado em etapas. Veja como se inscrever:

Cadastramento no CadÚnico

O primeiro passo para solicitar o BPC é registrar-se no Cadastro Único, um banco de dados que reúne informações sobre famílias de baixa renda. Este cadastro é essencial para a análise do benefício e deve ser realizado no CRAS mais próximo da residência do solicitante. É crucial manter os dados atualizados para evitar complicações na concessão do benefício.

Solicitação do Benefício

Após o cadastramento, a solicitação do BPC pode ser feita pelo aplicativo ou pelo site Meu INSS. Também é possível solicitar por telefone, ligando para a Central 135. Durante a solicitação, o sistema verifica automaticamente se a renda familiar está dentro do limite permitido. Caso necessário, o solicitante pode ser convocado para apresentar documentos adicionais ou realizar uma perícia médica.

Análise e Concessão do Benefício

Após a solicitação, a análise pode levar algumas semanas. Se o pedido for aprovado, o beneficiário começará a receber pagamentos mensais, que serão ajustados de acordo com o salário mínimo vigente. Em caso de negativa, é possível apresentar um recurso administrativo dentro do prazo estipulado. Para evitar atrasos, é essencial acompanhar a solicitação pelo Meu INSS ou pela Central 135.

As recentes mudanças no BPC não afetam o direito daqueles que realmente necessitam do benefício. O governo destaca a importância de buscar informações em fontes oficiais para evitar cair em desinformações. Quem atende aos critérios pode continuar contando com esta assistência vital.

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